remédios na primeira
metade do sec. XX
No final do século 19, as propagandas de remédios eram difundidas principalmente através de textos explicativos. Na maioria das vezes, eram textos longos que refletiam o último momento histórico de predomínio da palavra sobre a imagem. Mas com o rápido avanço dos meios de comunicação na primeira metade do século 20, os anúncios passaram a incorporar mais imagens e cores. O texto foi diminuindo, porém, o resultado ainda estava muito distante dos padrões da propaganda atual de medicamentos em que a imagem predomina sobre textos curtos. Ainda na edição histórica da primeira descida do homem na Lua da revista Fatos e Fotos de 31 de julho de 1969 os anúncios ainda eram carregados de muito texto apesar do avanço tecnológico e da transmissão de fatos pela televisão. No Brasil, durante muitos anos os anúncios de remédios foram difundidos através da distribuição gratuita de revistas/almanaques, uma espécie de manuais informativos sobre saúde. Alguns eram conhecidos como Almanak de S. João, Cabeça do Leço, Almanach A Saúde da Mulher, Almanaque Capivarol entre outros. Além disso, os laboratórios fabricantes de produtos farmacêuticos mantinham empregados especializados em levar seus produtos e explica-los diretamente aos médicos e aos dentistas em seus consultórios. Eram os propagandistas, que continuam a existir no início do século 21 ainda que com o atual desenvolvimento dos meios de comunicação os audiovisuais e impressos, e a internet. Alguns anúncios de remédios, dispostos cronologicamente, no período entre 1910 e 1950 poderão ser vistos na galeria 1.
A maior parte das imagens de anúncios foi selecionada a partir de material pertencente ao acervo da Biblioteca da Casa Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro. As imagens de anúncios de remédios ainda produzidos atualmente são apenas para fim de pesquisa histórica sem qualquer interesse comercial por parte do museu virtual.